Eu sou várias histórias.
O resultado de muita fadiga e inquietude.
Eu sou a personificação da curiosidade.
Sou todas as estações do ano,
Sou todas as pessoas que compõem um tribunal em simultâneo;
Sinto-me múltipla.
Também sou diretora e roteirista do filme: Minhas condutas e as deles.
Sou o dedo e o botão de click menu para a vida,
Sou a relativização da realidade, o caos em pessoa.
Uma infinitude de porquês.
Uma amante do tempo esgotada pelo mesmo.
Uma trabalhadora que sofre com os ócios do ofício...
Sou uma gota d´água revestida de metal no oceano, ansiando não dispersar.
Sou coração que bate na cabeça e no peito;
Passos firmes e descalços num chão de vidro.
Sou o doce perfume das flores e o azedo do limão,
A leve brisa que afaga a face e o terremoto que sacode o chão.
Eu sou tudo o que eu quero ser.
Posso ser...não sou tudo o que posso ser.
Sou o estar
Eu sou o desejo;
A excelência de ter necessidade.
A obra inacabada e o artista inspirado, porém estafado pela realidade.
- Pobre artista, cruel realidade-.
Sou o perceber do processo de meu vir-a-ser, a construção de minha identidade sem validade.
Sou a predisposição para o embelezamento da alma que dá vida as minhas vivências.
Sou nada;
Sou uma, algumas ferramentas que necessitam de lubrificação para não oxidarem, estando expostas ao tempo.
Sou uma, algumas ferramentas que necessitam de lubrificação para não oxidarem, estando expostas ao tempo.
L.L
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