quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Indecentes luzeiros

Infame momento em que pediu para adentrar os olhos meus menina.
Com que direito penetras assim em mim?
Esse teu olhar violento, por assim dizer de um olhar desnudado...indecentes luzeiros incendiários.
Cólicas sinto ao recordar as intensas vibrações provenientes de uma conexão malvada estabelecida; Malvada ela.
E eu, que já quase havia me esquecido das maravilhas daquele mundo,
E eu, que já havia recoberto o vistoso e atraente com a capa da invisibilidade.
E agora, tudo veio atona outra vez...
Menina malvada.
Agora a minha paz se tornou aparente; de ser distante, me voltei a um estar.
Então, aqui estou a entoar os embaraçosos sons que vibram em minhas profundezas por causa tua.
Nua Lua,
Acaso não sabeis que traz clarão ao oculto da noite? Vista-se depressa!
Retira-te dos céus. O sol brilhará em seu lugar.
Oh! Flash intenso da vida noturna,
Repreenda-se para não ousar me provocar.
Isto estou a lhe implorar; feche seus olhos.
Não há mais o que procurar.
Agora, por ocasião tua, estou eu regularmente variável como o tempo, sofrendo com minhas inconstâncias de não querer constante, regularmente irregular.
Amo esse teu trejeito, essa unidade singular...detesto você;
O que provocas em mim.
Entretanto, há de se findar esse caos ao amanhecer;
Quando a terra girar, em torno de seu eixo, durante o numero de horas necessárias; fazendo incidir sobre si os raios solares; ocultando as sombras.
Se não repreende a si, sera repreendida por processo natural.
Porém, não mais transtornará; eu escolhi não mais sair durante a noite.

L.L.


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