É um querer
Uma saída de um dever
Uma partida para outro,
Pra fazer o tempo render.
Pra fazer o tempo render.
Depois...
A volta do primeiro fazer,
O início de um terceiro.
É um não entender.
Uma questão de perceber que
Tudo se resume em nada
E muito se torna pouco.
Uma ilusão ótica no fim de tudo.
A caçada pela sensação de granjeio se infinda.
Dias e noites transcorrem com suas particularidades óticas.
Variáveis puramente psicológicas.
São dois braços, duas pernas e uma única cuca e coração,
Para a alta demanda do meu eu, da instituição de ensino e do patrão.
Deficientemente,
Demandas do meu eu,
Só no fim de cada estação.
Só no fim de cada estação.
Escrava do tempo opulento;
A todos cedido,
Por todos medido.
Apreciado tempo,
Fiz de você o que coube,
O que me foi conveniente.
Arquitetando sempre ações conjuntas em minha mente,
Uma multifuncional aparente.