domingo, 27 de novembro de 2016

Transtornos de 'tempo'


É um querer
Uma saída de um dever
Uma partida para outro, 
Pra fazer o tempo render.

Depois... 
A volta do primeiro fazer,
O início de um terceiro.

É um não entender.
Uma questão de perceber que
Tudo se resume em nada 
E muito se torna pouco.
Uma ilusão ótica no fim de tudo.

A caçada pela sensação de granjeio se infinda.
Dias e noites transcorrem com suas particularidades óticas.
Variáveis puramente psicológicas.

São dois braços, duas pernas e uma única cuca e coração,
Para a alta demanda do meu eu, da instituição de ensino e do patrão.
Deficientemente,
 Demandas do meu eu, 
Só no fim de cada estação.

Escrava do tempo opulento;
A todos cedido,
Por todos medido.

Apreciado tempo,
Fiz de você o que coube,
O que me foi conveniente.

Arquitetando sempre ações conjuntas em minha mente,
Uma multifuncional aparente.







sábado, 12 de novembro de 2016

Os múltiplos estados de consciência



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Vivo no meio de múltiplas falsas realidades.
Tiro de minha mente os mais profundos desejos e os materializo, 
Os desprezando, logo depois, por outros profundos desejos ou pensamentos.
A mente fértil cria personagens.
Tenho medo da presença de desejos reprimidos por mim...
A mutabilidade das realidades instantâneas intimida e apavora.
Como pode um ser ter mais de um estado de consciência e transitar entre eles tao facilmente?
É um sim que é não, um branco que é preto, um roupão que se faz fantasma...
E a realidade se anula.
O que é real?
Vivemos em um mundo de aparências, de realidades perspéticas.