quarta-feira, 3 de maio de 2017

Pequena mula

A teimosa 


Por que diabos é que, estupidamente, continuamos a insistir  em pessoas que nada valem verdadeiramente? Chego a conclusão que não dá para compreender legitimamente o campo dos sentimentos e emoções humanas.

À minha afetividade chamo mula.
Mula burra,
Burra mula.

Deixe para lá toda essa moleza.
Ser afetivo é coisa feia.
A moda agora é a frieza,
Esperteza.

Siga rumo a ladeira e se lance,
Se pela razão não se controla.

...
Mula manca.
Cega, mole mula.

Aprenda logo o ofício
E não correrás o risco de ir parar no congelador.
Pois,
Serás aí, verdadeiramente,
Uma mula morta.
Sem afeto, descontente;
Uma mula não sorridente,
Por ingenuidade ter-se preenchido então...

Olhe pequena mula,
Deixe de comer feno e,
Escute o que estou lhe dizendo.
Não vá se jogar à ladeira,
Sem por ao menos suas ferraduras...

Siga a Reazoncity!
Saia desse mundo de ilusão.
Siga à Reazoncity!
Procure proteger-se então.
Siga à...
Reazoncity
Pequenina mula.

L.L

2 comentários:

  1. Talvez, só talvez, insistimos em pessoas que nada valem por querermos acreditar que podemos "mudar" esse alguém ou em virtude de que em alguns casos, ocasiões e momentos as emoções suplanta a razão. Assim, sem nos darmos conta, caminhamos para a ladeira de forma tão apaixonada que ninguém é capaz de nos parar. Somente o tempo, esse que não controlamos, irá fazer a "mula" desempacar e caminhar com mais clareza e serenidade. O problema de difícil resolução é voltar a interagir, a acreditar no outrem e em nós mesmos. Mas, é necessário a "mula" seguir. Att

    ResponderExcluir